Que ao menos uma vez
O mundo pare de girar
Em teus braços poderei
Falar do meu amor
A madrugada escura
Possa trazer um novo sol
Ajudar-me a ser tua
E a mergulhar em teu calor.
Gostaria ao menos uma vez
De sentar em qualquer lugar contigo
Saber como andas,
Como é a tua vida,
Se tu choras ou se ris
Com a distância de onde estou
Ouvir de tua boca
- Você é minha querida!
Para ficar feliz à-toa
Gostaria de conversar
Contigo à beira-mar
E dizer como desejo
Fazer parte de tua história de amor.
Anseio que tragas
Esquecimento a minha dor antiga
E aos sentimentos hoje inúteis
A habitar dentro de mim
Desejo falar da história
De minha vida
Com a minha cabeça
Pousada calmamente em teu colo.
Quero que aceites o meu pranto
Trazendo consolo
Enxugando minhas lágrimas
Chamando-me de boba
E de amada amante querida
Para fazer-me rir do passado
E dos meus atrozes erros.
Desejo muito, eu sei.
Mas se desejar pouco estarei morta.
Minha alma tem de desfazer-se
Das suas antigas vestimentas
Quero olhar meu rosto
No espelho de teus olhos
E sentir a vontade de viver
Outra vez intensa.
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Christine Svetlana Paiva Matta - Londres, 13/09/09
terça-feira, 15 de setembro de 2009
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